Artigo: Kroger multiformatos - uma rápida história 23/10/2018 A Kroger multiformatos é a segunda maior rede de supermercados dos Estados Unidos. São vendas anuais de cerca de 110 bilhões de dólares num universo de mais de 2,7 mil lojas, em 35 estados do país. Tudo começou em 1883 quando Barney Kroger abriu sua primeira mercearia no centro de Cincinnati, em Ohio. Nesses mais de 130 anos de operação, é hoje um multiformato com fortes bandeiras como, Harris Teeter, Ralph's, 1.140 lojas Kroger, Smith's, Dillon's e Fred Meyer entre outras. É verticalizada, já que opera 38 fábricas de produtos alimentícios, além de produzir 40% de suas marcas próprias. Estas já representam 26% das vendas da companhia. Falam que foi a primeira loja a operar uma padaria, isto em 1910.
Em 1972, Kroger se tornou a primeira rede nos Estados Unidos a testar scanner eletrônico. As incorporações foram importantes para seu crescimento, e uma forte aquisição ocorreu em 1983 com a compra da rede Dillons, que fez a companhia operar de costa a costa do país. A mais importante aquisição foi em 1999, quando incorporou a rede de hipermercados Fred Meyer que já vendia cerca de 13 bilhões de dólares anuais. No ano seguinte, era a maior rede americana, com vendas de 43 bilhões e operando 2.366 lojas. Em 2014 finaliza a fusão com a rede Harris Teeter, que operava mais de 200 lojas, e fecha o ano comprando a Vitacost.com e entra forte no comercio eletrônico. Para completar essa história, falta dizer que a rede entrou forte num formato que cresce muito nesses últimos anos que é o hard discount, com a bandeira Ruler Food. Com essa operação pretende competir com os alemães Aldi e Lidl, que já invadiram o país. Já opera 53 lojas com essa bandeira em seis estados no centro-leste americano. De uma pequena mercearia em Cincinnati, há mais de um século. Barney Kroger lançou as bases para o que hoje é uma das maiores empresas da América e a segunda rede de supermercados do país.
Pesquisando e procurando aprender sobre o "bicho papão" do momento, que é o e-commerce, observo, cada vez mais, que as grandes empresas buscam avidamente participar do mercado de lojas físicas e, assim, competir melhor com elas. Do mesmo modo, as redes de supermercados estão entrando fortemente no varejo on-line. A briga parece ficar mais equilibrada. No entanto, dinheiro faz a diferença e a Amazon e o Alibaba estão entrando pesados no varejo off-line.
Enquanto a Amazon comprou, recentemente, a rede americana Whole Foods, a chinesa Alibaba, que já tem participação na rede francesa Auchan na China, já está operando cerca de 10 lojas em Xangai com a bandeira Hema Fresh. É um projeto ambicioso que pretende abrir 100 lojas em três anos, e o fará, pois dinheiro e determinação não faltam. É um supermercado voltado para produtos perecíveis. Clique aqui e conheça essa loja. Acredite, você vai adorar! É uma ideia maravilhosa, a loja física parece muito atrativa e motivadora para compras. Parece que está em alta o formato "supermercado especializado" em produtos orgânicos e naturais. Conheça o exemplo da rede Sprouts Farmers Market Inc. (SFM), varejista de produtos naturais e orgânicos, que no ano passado abriu seu capital social, e poderá chegar a 1.200 lojas nos EUA nos próximos 15 anos. "Essa é uma estimativa mais conservadora", disse o CEO Doug Sanders, em uma entrevista durante a abertura de uma nova loja no país.
Operam hoje cerca de 200 lojas, e competem com os tradicionais supermercados nacionais como a rede Kroger ou Walmart Stores reduzindo os preços das frutas e verduras em até 25%. Também competem com redes de alimentos naturais, como a Whole Foods e Trader Joe, com um forte apelo na venda de alimentos de mercearia bem menos processados.
A rede, com sede em Phoenix, no Arizona, poderá aumentar o seu número de lojas em até 14% ao ano, o que significa que poderia alcançar as 1.200 lojas previstas em aproximadamente 15 anos. Dizem que sua expansão virá pela construção de novas lojas e não por meio de aquisições.
Suas origens
Em 2011, o fundo de investimentos Apollo Management LLC, comprou a rede, bem como a rede Henry´s, e em 2012 adicionou mais 30 lojas de outra rede especializada, a Sunflower Farmers Market. O fundo de "private equity" abriu o capital da empresa no ano passado e deteve 30% do seu capital. As ações subiram 73% já no primeiro ano após a oferta pública.
Estão entrando na Geórgia com planos de operar 24 lojas em um ano. Operando hoje em todo o país cerca de 200 lojas (metade da rede WholeFoods) concentram-se principalmente no sudoeste americano. Forte Apelo "Porque nós temos um amplo poder de atração, podemos crescer bem rapidamente com novas lojas", disse Sanders. Para se manter competitivo no seu segmento a rede Sprouts vende a preços 13% menores do que o líder Whole Foods e continua com preços 25% mais baixos nas frutas e verduras. Com tudo isso acontecendo, eles crescem em participação de mercado e esperam, neste ano, vender cerca de 3 bilhões de dólares. É um excepcional crescimento de 20% sobre o ano passado. Obs: Guardadas as diferenças, as redes especializadas em perecíveis também têm Condensado de matéria de Duane D. Stanford, publicado no site Bloomberg. Pesquisando em diversos sites especializados em comércio varejista, como normalmente faço, encontro informações sobre tendências do varejo, novidades, quem comprou quem, o que vai bem, entre tantas outras notícias importantes e interessantes para varejistas e para articulistas como eu.
Nesta semana, me deparei com uma projeção para cinco anos, de cinco grandes vendedores varejistas. Um especialista em hipermercados, e também, o maior varejista do mundo, o Walmart; e um atacadista em autosserviço, na verdade um clube atacadista, e o maior deles que é o Costco; a maior rede de lojas de vizinhança e de conveniência do mundo que é a japonesa Seven & I, e os dois maiores vendedores varejistas pela internet: a Amazon e o poderoso chinês Alibaba. É um time de muito respeito.
Todos vêm crescendo em vendas ano a ano. Mas como será daqui para frente?
É claro que todos os números de 2021 são só projeções de mercado, mas é assustador para o chamado varejo "brick-and-mortar" (loja física). Uma loja que vende fruta feia! E que também se chama Fruta Feia! Pois é, ela existe em Portugal e já conta com sete unidades no País. Numa sociedade em que há pobreza, temos a situação irônica e triste de saber que cerca de 30% das frutas, legumes e verduras produzidas em Portugal são desperdiçadas, pois apesar de estarem ainda em condições de consumo, saborosas e com qualidade, não têm o aspecto perfeito em termos de cor, formato e calibre que os varejistas querem e que os consumidores da classe média e alta escolhem. A cooperativa de consumo Fruta Feia canaliza essa parte da produção frutihortícola desperdiçada para consumidores que não julgam a qualidade pela aparência, combatendo uma ineficiência de mercado, criando uma marca e um movimento que consigam alterar padrões de consumo e gerar um mercado para a chamada "fruta feia". Este é um mercado que agrega valor e combate tanto o desperdício alimentar como o gasto desnecessário dos recursos utilizados na produção como água, energia e terrenos agrícolas, e também combate a emissão de dióxido de carbono e metano resultante da decomposição dos alimentos que não são consumidos.
Fruta Feia começou em 18 de novembro de 2013. Hoje, conta com sete pontos de entrega (três em Lisboa, um na Parede, um em Porto, um em Gaia e um em Matosinhos), mais de 100 agricultores fornecedores, e mais de 2,5 mil consumidores associados para completar o canal de distribuição.
Pesquisas informam que metade da comida produzida no mundo a cada ano vai para o lixo. Segundo a FAO, o atual desperdício alimentar nos países industrializados ascende a 1,3 mil milhões de toneladas por ano, suficientes para alimentar as cerca de 925 milhões de pessoas que todos os dias passam fome.
A proposta e os objetivos desta cooperativa de consumo, que surgiu há três anos e meio, está contida no parágrafo seguinte: Condensado do site da Cooperativa Fruta Feia A rede alemã de hard discount “Aldi Sud”, com sede em Essen, está introduzindo um novo logo que deve ir ao encontro à já iniciada modernização de suas lojas. Ele já foi introduzido na China e ainda neste ano iniciam as mudanças na operação dos EUA, país onde já opera quase 1.500 lojas, que serão modernizadas e receberão o novo logo. Para a modernização das lojas, anunciou, no último mês de maio, um plano no qual investirão 1,6 bilhão de dólares só nos Estados Unidos. Parece que estão se preparando para receber o seu grande rival, o também alemão Lidl, que informou planos de abrir 100 lojas no país a partir deste ano. A nova proposta é introduzir nas lojas muitos mais perecíveis e mudanças em marcas e no merchandising. A rede está chamando este programa de “The fresh visual” (visual novo em tradução livre). Seu plano é de ter 1.600 lojas em 2020, sendo que dessas, 1.300 já estarão com essa nova proposta, e claro, com o novo logo. Lembro a você que em 1948 os irmãos Albrecht fundaram a empresa, e em 1960 se separaram, criando a Aldi Sud, que opera em 10 países, além dos Estados Unidos, Austrália, Áustria, China, Hungria, Irlanda, Eslovênia, Suíça, Reino Unido e a parte sul da Alemanha. E a Aldi Nord, com operação em nove países: Bélgica Holanda, Luxemburgo, França, Polônia, Espanha, Dinamarca, Portugal e o norte da Alemanha, acrescido do controle da famosa rede americana Trader Joe’s. Cada irmão ficou com uma metade. Veja logo abaixo todos os logos que existiram a partir do início da companhia em 1948 Durante a década de 80, surgiu e cresceu nos Estados Unidos um formato de loja chamado pelos americanos de “Warehouse Store”. Conheci várias delas, como o Basics, Heartland, Cub, Cub Too, entre tantas outras. Eram lojas de baixo investimento, que diziam ser “no frills” (sem frescuras), com área de venda de 3 mil a 5 mil metros quadrados, focadas em preços baixos e muito competitivos, linha limitada de produtos, cerca de 5 mil itens, basicamente de alimentos, e um layout característico que forçava uma circulação obrigatória, entrando obrigatoriamente pelos perecíveis. Teve sua fase de sucesso, e nos últimos anos estava um pouco esquecida. Havia no país, em 2005, 436 lojas em 2015, um pouco mais, 440 lojas. No Brasil, nós a chamamos de loja depósito, e eu tive o privilegio de desenvolver e operar, na década de 80, 12 lojas no País. O nome fantasia adotado pelo Grupo Pão de Açúcar era Superbox e surgiu de muita viagem e pesquisa nas lojas “no frills” americanas. Tínhamos lojas em São Paulo, Rio, Brasília, Recife e Salvador. O formato era um sucesso de vendas e, principalmente, de lucro. Tinham, em média, 4 mil metros de área de vendas. A maior delas, em vendas, era a da Rótula do Abacaxi, em Salvador, Bahia. As primeiras eram muito simples e as últimas foram sendo sofisticadas por razões mercadológicas. Alias, convém lembrar que recentemente o formato de maior sucesso no Brasil é o das lojas chamadas atacarejo, que também surgiram “sem frescuras” e que nada mais são do que uma pequena variação das lojas Superbox, o formato loja depósito. Tudo isso para lhes dizer que, recentemente, tomei conhecimento de uma loja inaugurada em Illinois, nos Estados Unidos, com 5.400 m² de área total e uma circulação meio obrigatória, como os Superbox. Entusiasmei-me com ela. É um pouco sofisticada (acho que estamos em outro momento), arquitetura moderna, um alto poder de atração e motivadora para grandes compras semanais e mensais. Como tudo começou? Niemann Foods, Inc. é uma empresa mãe que opera 112 lojas nos estados de Illinois, Indiana, Iowa e Missouri. São 49 supermercados County Market, 14 lojas franquiadas de sortimento limitado Save-A-Lot, 27 C Stores, além de farmácias, pet shops e postos de gasolina. Essa empresa surgiu há 100 anos, em 1917, com a inauguração de uma Groceteria e, em 1930, já operavam 10 dessas pequenas lojas e um pequeno atacado. Em 1940, abriu seu primeiro supermercado em Quincy, Illinois. Ao todo, hoje são 5 mil colaboradores e 2 mil sócios-donos. Almejam chegar a vendas de um bilhão de dólares brevemente. Aí escolheram um novo local em Champaign, Illinois e decidiram abrir uma loja diferente para competir em um difícil mercado consumidor. Não queriam mais um supermercado, mas algo diferente e assim pesquisaram muito em busca de um novo conceito que focasse a tendência atual de “Farm to Table” (da fazenda para a mesa). O resultado foi essa loja, tipo Wharehouse Store, que batizaram de “Harvest Foods” (colheita), que opera uma linha de itens convencionais como líderes de mercado, porém, metade dos seus SKU é composta de produtos naturais e orgânicos. Além de seus tradicionais fornecedores, desenvolveram uma grande quantidade de produtores e fornecedores da região. Fortíssimos em perecíveis, operam uma cafeteria, um restaurante e uma seção de produtos para o lar, além de um excelente departamento de vinhos. O layout com circulação obrigatória me chamou a atenção, pois é muito semelhante aos desenvolvidos por mim na década de 80. O diferencial é a excelência do aparelho operacional e da ambientação, nisso não lembrando muito as antigas lojas depósito “no frills”. Por coincidência, neste mês de junho, estou indo a Chicago para a formatura do meu filho e, sem dúvida vou tirar um dia para conhecer essa nova loja que está a duas horas de Chicago. Depois, conto o que achei dela.
Já são bem conhecidos de todos nós os tradicionais formatos de loja de alimentação como supermercado, hipermercado, supermercado de vizinhança, loja de desconto, loja gourmet, loja de conveniência, entre tantos outros. Mas há hoje um pouco mais, há uma infinidade de variações desses formatos que, não necessariamente, são batizados ou às vezes estranhamente batizados. Então esbarro com essa nova palavra, Grocerant, que está batizando um novo conceito de loja. Mas só a palavra é nova, pois o conceito já existe há algum tempo. Vi essa palavra pela primeira vez em um artigo de revista. Depois, lançaram nos Estados Unidos uma revista com esse nome. Recentemente soube de uma convenção no país com foco neste tema. Aí fui pesquisar para ter informações, para aprender sobre essa novidade. Pesquisei essa revista e assisti vídeos sobre as duas últimas convenções deles. Ainda não sei muito sobre essa nova ideia, mas deixe-me passar para vocês o que aprendi. O que é Grocerant? " Is a grocery store that sells prepared meals either for eating on site or taking home". Tradução literal: "Um supermercado que vende pratos prontos para você comer no local ou levar para casa". Sabemos que isso não é nenhuma novidade, pois a maioria dos supermercados americanos e europeus, bem como os nossos, já há algum tempo trabalham com pratos prontos, com rotisserias além de terem área especial para o consumo na loja. Já ia esquecendo. Esta Grocerant também faz refeições em sua casa ou em sua empresa. Isso é chamado de catering. Foi uma definição longa, mas deixa claro sobre o que significa o conceito. Quanto ao nome, me parece que deve ter sido construído a partir do uso das primeiras letras de grocery com as últimas de restaurant. É uma inferência minha, mas parece ser bem razoável. O melhor exemplo que me lembro deste tipo de loja é o Eataly, já conhecido dos paulistanos, bem como o conceito gourmet do Whole Foods. Para que minha afirmação seja aceita, de que a ideia é antiga, a loja com essas características que mais me impressionou foi o Eatzi's de Dallas, que conheci em 1998 e revisitei em 2012, que operava as seções de padaria, carnes, vinhos, rotisseria, pratos prontos, com grill para preparar carnes, padaria, sanduicheira, frutas e verduras, e tudo em uma área de vendas de 500 m², e ainda tinha 10 mesas externas para uso dos comensais. Na época era um conceito, um formato sem nome. Agora tem. Como eu disse, só a palavra é nova e foi criada para designar uma loja de alimentação bem especial e muito atual. Grocerant parece ser o futuro do varejo alimentício? Há uma loja indiana em Newburgh, que se classifica como tal dizendo ser um supermercado e um restaurante e muito mais, e que é o futuro do nosso negócio. Towne Market se especializou em ser um pequeno supermercado, além de um restaurante, entregar em domicílio, vendendo refeições prontas ou fáceis de terminar, e até mesmo podem preparar a refeição cozinhando em sua casa. Este mês, separei alguns produtos exóticoss e estranhos que você pode encontrar em supermercados na China. É só comprar, e comer se tiver estomago. Clique aqui e confira! Li algumas notícias pela internet, e me interessei pela nova loja da rede Jumbo da Holanda, localizada em Amsterdam. Mas como todos os textos estavam em holandês, e não conseguia entender muito bem, espero, com esse texto e fotos, despertar o interesse de todos para pesquisar e visitar essa loja... Esta é uma rede local com 30 unidades no país, sendo 11 lojas em Amsterdam, incluindo esta que lhes mostro com diversas fotos. Ela foi apresentada ao público com a seguinte informação:
Jumbo Foodmakt: Uma revolução no varejo alimentício.
Abaixo o endereço da nova loja para aqueles que pretendem viajar para a Europa ainda este ano. O pouco que entendi, deixou claro que vale a pena conhecê-la: Endereço: Hendrik Jacobszstraat 9, 1075 PA Amsterdam, Holanda
O mundo está iniciando uma nova etapa, a da "onda grisalha". A população acima de 60 anos forma o grupo etário que mais cresce no planeta. Dos atuais 900 milhões de "velhinhos" passaremos a ter, em 2030, cerca de 1,4 milhão, portanto um acréscimo de 16%. Mas, tratá-los como velhos pode ser a receita certa para o fracasso. Estudando e conhecendo melhor este segmento consumidor, as empresas começam a mudar seus produtos e serviços para adaptá-los ao que buscam e querem, tais como: Estas são as mudanças que já estão acontecendo nesse primeiro estágio dessa revolução. Este grupo formará o maior e mais abastado contingente de aposentados da história e com tempo disponível para circular pelas lojas e comprar. Adaptado da revista The Economist (1/10/2016)
Uma ONG dinamarquesa, para eliminar desperdícios, abriu em Copenhague o primeiro supermercado "Wefood" dedicado exclusivamente à venda de produtos com prazo de validade já vencido, mas que ainda são apropriados para o consumo. Calculam que pelo menos um terço dos alimentos produzidos no mundo é jogado fora a cada ano. É, sem duvida, o primeiro supermercado do gênero no mundo e não se trata de um "supermercado social", destinado a pessoas de baixa renda.
A procura tem sido grande. Já há filas do lado do estabelecimento antes da abertura. Com um espaço de 250 metros quadrados, a loja vende com preços de 30 a 50 por cento mais baixos que os supermercados tradicionais. Todos os funcionários do Wefood trabalham de forma voluntária, e os lucros serão destinados a projetos de combate à pobreza conduzidos pela ONG Folkekirkens Nødhjælp em regiões como a África e a Ásia.
"É ridículo jogar comida fora e é prejudicial ao meio ambiente, já que implica em desperdício de recursos como água e energia, necessários à sua produção. O Wefood é um passo importante na batalha contra o desperdício de alimentos", disse a ministra do Meio Ambiente e Alimentação de Copenhague, Eva Kjer Hansen. Cada vez mais, os dinamarqueses buscam nas prateleiras dos supermercados esse tipo de produto, que é vendido com grande desconto.
Tudo começou em 1979 com a abertura de uma loja de desconto em Madri, Espanha. A proposta era de uma loja com preços realmente baixos e um mix de produtos enxuto e que privilegiasse marcas próprias ou exclusivas. Em 1990 já eram mais de 1.000 lojas em operação. E, finalmente, e talvez o mais importante, o Demonstrativo de Lucros e Perdas do ano passado (2015), que mostra um lucro líquido de 267,2 milhões de euros, 8,4% superior ao ano anterior. Estas são suas marcas próprias ou exclusivas: Dia%, AS, Bonté, Basic Cosmetics, BabySmile, Junior Smile. Fonte: D/A Retail (junho de 2015) e site Dia%
As redes alemãs de hard discount Aldi e Lidl estão ganhando market share no Reino Unido à custa das quatro grandes redes supermercadistas inglesas. O mercado já sofreu grande transformação em 2015 e vai mudar ainda mais este ano com a Amazon e seu programa de venda de alimentos online através da sua "mercearia" AmazonFresh. Se os supermercados estavam achando a concorrência com Aldi e Lidl desconfortáveis, cuidado, pois a chegada da Amazon este ano, vai trazer ainda mais medo.O último relatório da ResearchFarm classificou a AmazonFresh como: "Um inovador serviço de entrega e plataforma que vai criar um novo ecossistema radical". E explica por que. A chegada da AmazonFresh ao Reino Unido é significativa porque o serviço é muito mais do que apenas um serviço de entrega de alimentos frescos, como já aconteceu nos EUA. Assim enquanto a principal preocupação dos supermercados com os discounters tem sido o preço, a AmazonFresh traz novos desafios a eles oferecendo completa linha de mercearia e perecíveis e prazos de entrega de uma hora a um dia. Num momento em que os supermercados do Reino Unido estão tentando persuadir os clientes a voltar às suas lojas em detrimento dos discounters alemães, esta ameaça da AmazonFresh pode ser catastrófica para eles. O ano de 2016 pode testemunhar uma total desorganização do varejo em toda a ilha, pois a proposta do recém-chegado é ser o vendedor de tudo, um verdadeiro "one stop shopping" sem o consumidor precisar sair de sua casa e nem de sua cadeira.
Não dá mais para enganar. Os consumidores estão ficando cada vez mais espertos mais bem informados e com pouco dinheiro para gastar. Assim, o velho marketing da enganação (cujo melhor exemplo é o político) começa a ser revisto pelos anunciantes: Esse "oba oba" pouco criativo deve dar espaço para campanhas mais sérias, honestas e mais criativas e com melhor poder de fidelização. Ao invés de veicular valores emocionais ou sociais relacionados à marca ou produto, as empresas deveriam bombardear os consumidores com muitos fatos verdadeiros, tentando conferir e transmitir autenticidade aos consumidores. "É grande a variedade de bens de consumo cujas marcas vêm perdendo a capacidade de simbolizar qualidade e assim acabam não conseguindo abrir a carteira das pessoas", sustenta Itamar Simonson em seu livro Absolute Value. Cuidado com os antigos marqueteiros que podem tentam fazer surgir do nada a virtude da autenticidade. E diriam: se ela é o segredo do negócio, ganha quem conseguir forjá-la. Condensado do "The Economist"
Enquanto os homens se debatem pelo seu próprio interesse, movidos por impulsos puramente egoístas, eles se mantêm constantemente intranquilos e não podem, assim, viver pacificamente e em harmonia produtiva. Distinta é a situação de quem sente, pensa e age, por uma causa maior (família, empresa, sociedade) que coloca esses interesses acima dos seus. Enquanto os primeiros são dispersivos, à medida que só buscam para si e aí não somam; os segundos, que trabalham por uma causa maior, são altamente criativos, contributivos, produtivos, e em contínuo crescimento pessoal.
O executivo necessário nos dias de hoje tem um perfil bastante diferente do de alguns anos atrás. Quanto mais próximo você estiver do perfil descrito a seguir, mais estará "valendo" no mercado de trabalho supermercadista, e também em todos os outros. • Ser hábil negociador; • Ter ojeriza pelo rotineiro; • Ter boa capacidade de comunicação; • Viver sempre o "nós" e nunca o "eu"; • Ser equânime e, por isso mesmo, respeitado; • Ser um grande coordenador de ideia do outros; • Encarar o fracasso como sinônimo de desafio/aprendizagem; • Ter profundo respeito pelas individualidades; • Liderar facilmente situações e pessoas; • Encarar problemas como sinônimo de oportunidade a ser aproveitada; • Acreditar que pessoas satisfeitas produzem mais e melhor; • Entender que quem deve brigar são as ideias e não as pessoas; • Ter muita objetividade, flexibilidade e sensibilidade situacional; • Ver as pessoas como parceiros e não como chefes ou subordinados; • Acompanhar de perto se o que esta sendo feito realiza as pessoas; • Ter necessidade de por em prática ações que unam e realizem as pessoas; • Ter inteligência, intuição e criatividade muito acima da media; • Possuir visão diferenciada do futuro, de forma clara, atraente e viável; • Ter grande capacidade para ouvir, obter colaboração e conquistar colaboradores; • Possuir grande capacidade para delegar, sendo o centro, mas não centralizador; • Ter muita flexibilidade para conhecer e entender personalidades e comportamentos; • Ter disposição constante para trabalhar e realizar qualquer tipo de tarefa; • Ter necessidade de realizar ideias novas, transformando-as constantemente; • Ter capacidade para não perder de vista os objetivos mais dignificantes do trabalho; • Possuir visão estratégica para estabelecer caminhos que farão de sua meta uma realidade; • Ter ousadia, coragem (autoconfiança), sensibilidade e lealdade; • Ser portador de um autoconhecimento profundo e não ter medo das suas próprias limitações; • Possuir disposição para assumir riscos (não malucos ou absurdos) com pessoas, situações e decisões; • Sentir-se vitorioso ao conseguir acordos/consensos, unindo pessoas em torno de ideias e ideais; • Ter um código de ética (valores) que seja mais forte do que os seus interesses mediatos ou imediatos; • Acompanhar de perto o que esta sendo feito e como, mas só interferir quando absolutamente necessário; • Sentir-se quase como um escravo do objetivo determinado (ser flexível quanto ao alcance dos objetivos); • Entender que desentendimentos pessoais são oportunidades a serem aproveitadas para ratificar que a união é o aspecto básico do sucesso coletivo. Se você se sentir "muito longe" deste perfil, é o melhor não ficar preocupado, porque este tipo de pessoa descrita não existe. São muitas qualidades para um só executivo.
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Uma pequena loja de venda de gelo em Dallas nos Estados Unidos, inaugurada em 1927 com a bandeira “Tote’m” transformou-se na maior rede operadora de Lojas de Conveniência do mundo. Após ter algumas de suas lojas de gelo acrescidas de um posto de gasolina, eles foram também adicionando itens à loja e reforçando sua linha de produtos. Assim surgiu a Loja de Conveniência. Este foi o seu berço. Em 1946, o nome da bandeira mudou para 7-Eleven para refletir o horário estendido em que as lojas ficavam abertas. Das 7 da manhã às 11 da noite, sete dias por semana. Expandiram a rede pelo estado do Texas, seguiram para a Florida, Maryland, Virginia e estão hoje espalhados por todo o país com cerca de 9 mil lojas. Esta forte expansão começou quando aderiram ao sistema de “franquia” em 1964, com uma primeira unidade experimental. Em 1968 aderiram ao sistema de “licença” no país e em 1968 assinaram o primeiro acordo de licença internacional, no México. Cresceram em vários países como Canadá, Japão, China, México e Austrália e já estão em dezesseis países. Hoje com lojas próprias, franqueadas ou licenciadas operam em torno de 56 mil unidades com várias bandeiras e é a maior cadeia varejista de Lojas de Conveniência do mundo. A empresa controladora é a japonesa Seven-Elevan Japan.
7‑Eleven ao redor do mundo Após 88 anos de operação, veja como se espalharam pelo mundo: Lembre-se que: A missão da empresa é simples: servir as necessidades das comunidades onde operam.
Desde 1927, tem levado comodidade para todos os bairros onde estão. E olhe o seu antigo slogan como é facil de memorizar e ao mesmo tempo pretencioso: “Oh Thanks Heaven for 7-Eleven”
Economia globalizada, o mundo todo conectado, empresas supermercadistas mundiais, informações chegando rapidamente, todos estudando e de olho no que a concorrência faz em qualquer país ou cidade. Estamos vivendo hoje o mundo do "conhecimento". E é ele a base que todo profissional precisa buscar avidamente para evoluir. Mas entendam que essa busca por conhecimento tem que ser contínua. É isso que se espera de empresários, empreendedores, executivos e de todos os profissionais do nosso mundo supermercadista. Que estejam sempre em busca de uma evolução cognitiva e profissional e sempre se mantendo atualizado. Mas só isso é o suficiente para o sucesso e crescimento pessoal e profissional? Em minha opinião, essas são as cinco características que precisam ser desenvolvidas para você realmente ir para frente: Versatilidade - para jogar em várias posições. E por fim, lembro a todos que "Equilíbrio" é a característica que considero a mais importante para uma pessoa ser um excelente executivo supermercadista.
O grande rival do Walmart em lojas de desconto e supercenters é a rede americana Target, com sede em Minneápolis. Opera cerca de 1.900 lojas, com área média de 15 mil metros quadrados e fatura por ano mais de 70 bilhões de dólares. É a terceira maior rede americana e a décima primeira do mundo em alimentos. Pois é, eles também resolveram diminuir o tamanho das suas lojas. Abrirão este ano 15 lojas, sendo seis lojas tradicionais, oito Target Express e uma City Target.
Target Express
Sempre inovando Condensado do Washington Post, The Buzz, e San Francisco Business Time. (4 de junho de 2015)
Na última reunião anual dos acionistas, a Starbucks informou que 2014 foi um excelente ano para a companhia, talvez o melhor deles. Com 14 mil unidades nas Américas, pretendem, nos próximos cinco anos, abrir mais 3,5 mil. Um rápido histórico da empresa:
Um bom número de supermercados americanos opera uma cafeteria e um pequeno snack como vocês sabem. No entanto várias unidades optaram por ter um Starbucks na sua área de vendas por ele ser um bom fator de atração da loja.
Muito se têm escrito sobre a importância do consumidor. Já foi chamado de freguês, depois de cliente, consumidor, rei e até imperador (a moda agora pode ser comendador). E é tudo verdade, pois é ele a razão da existência e perpetuação de qualquer negócio.
1 - Ganhe minha confiança Então é difícil seguir esses mandamentos?
Vinte e oito jornalistas de diversos países, editores de revistas especializadas no varejo alimentar foram reunidos pelo SIAL em Paris com o proposito de selecionarem quais são as últimas e principais tendências de consumo e do varejo alimentar acontecendo ou a acontecer no mundo todo. Entre eles estava a nossa querida Marlucy Lukianocenko, editora da SuperHiper, revista da ABRAS, além do Jaime Haro da D/A Retail da Espanha, Florence Bray (LSA, França), George Can-don (Canadian Grocer, Canadá), Filipe Gil (Distribuição Hoje, Portugal), Elisabeth Hatt (Grocery Headquarters, USA) entre tantos outros de diversos países dos cinco continentes. Selecionaram sete tendências que estão se sobressaindo no momento atual. 1-Drive Thru para o e-commerce 2-Guerra de preços 3-Valorização das seções de perecíveis 4-Smartshopping 5-Hard Discount acabou, ou continua a crescer? 6-Mercado globalizado 7-Amazon Fresh vendendo alimentos Condensado de: D/A Retail
O mundo está em constante mudança e ainda bem que a ABRAS também está. A Convenção ABRAS deste ano mudou, e para melhor. O evento, com cerca de 900 participantes, passou a ser totalmente organizado pela própria equipe ABRAS - antes boa parte da organização era terceirizada - que fez um ótimo trabalho, com muita competência. Um importante ponto que quero discorrer é sobre o conteúdo das palestras. Gostei de tudo. A evolução deste evento tão interessante é constante. Se no ano passado já tivemos supermercadistas como os presidentes das maiores redes presentes em um painel de debates, e a importante palestra do presidente da Stew Leonard´s, este ano tivemos a oportunidade de participar de palestras inteiras de cada um dos CEOs das redes Walmart e Carrefour, do vice-presidente do Grupo Pão de Açúcar, do presidente mundial do Cencosud e do presidente da badalada rede americana Whole Foods. Todas foram ótimas. Gostei da proposta deles de falarem sobre suas empresas e sobre seus caminhos futuros, apesar de não abrirem muito o jogo para não darem munição aos concorrentes, acho eu. Mas estavam muito receptivos e mais abertos do que em situações anteriores. O ponto alto para mim foi a palestra do presidente do Whole Foods, John Mackey.Listo abaixo algumas de suas afirmações.
Senti na sua fala um conteúdo profundo e muita seriedade e verdade. Saiu do mesmismo e impactou a plateia. Compartilhou sem receios o seu conhecimento. Para mim, a busca do bem comum deve ser o caminho. Foi nesse tom que Mackey deu seu recado. Estou ansioso para chegar o mês de setembro de 2015.
A mais importante Convenção e Feira Supermercadista dos Estados Unidos, organizada pelo Food Marketing Institute, está de volta. Durante anos, nós brasileiros fomos assíduos frequentadores, com grandes delegações organizadas pela ABRAS, trazendo de lá muitas informações e conhecimento. Eu, particularmente, a frequento desde 1973. K. Davis - CEO do Bristol Farms Brian Haaraoj -V.P. do Spartan Sarah Balemian - Kroger Bill Wall - Fry's Food Jerry Golub - Presidente do Price Chopper
Para as redes americanas de supermercado que, como proposta de sobrevivência, estão sempre procurando crescer, o momento tem sido muito bom, desde que elas sejam mais flexíveis nas suas exigências quanto aos imóveis que vão usar para abrir novas lojas.
Imóveis de varejista que quebraram ou encolheram nos últimos e recessivos anos (por exemplo: Circuit City, CompUSA, Book Store, etc) tem sido alugados e adaptados a um custo muito menor do que uma nova construção. A suntuosidade das lojas de inúmeras redes tem dado lugar a este novo caminho de expansão, mais rápido e mais econômico. Parece que voltamos às origens dos supermercados na década de 30 quando surgiram, evoluíram e cresceram em número de unidades usando galpões velhos fechados durante o período da Grande Depressão americana e mundial. Uma grande rede supermercadista americana que trabalha, fortemente, com produtos orgânicos e naturais, o Whole Foods, originalmente do Texas, faz a base de sua propaganda listando as razões para que os consumidores americanos, ingleses e canadenses comprem produtos orgânicos e na-turais em suas lojas. Essas verdades mercadológicas, mas muito verdadeiras, estão impressas nas sacolas das lojas.
* Antonio Carlos Ascar é estudioso das tendências mundiais do varejo de autosserviço. Graduado e pós-graduado em Administração de Empresas pela FGV (SP), e especialização em Empreendedorismo pela Babson College de Boston (EUA). É autor do livro Glossário Ascar de Termos Supermercadistas e do livro Distribuindo as Camisas (à venda no site www.terradosaber.com). Por 31 anos foi diretor executivo do Grupo Pão de Açúcar, implantou diversos formatos de loja como: Extra, Minibox, Superbox, Peg Faça, Express, entre outros. Atualmente é consultor e sócio diretor da Ascar & Associados, empresa de consultoria que atua na prestação de serviços a redes supermercadistas. Ascar é também consultor de varejo da Abras e articulista da revista SuperHiper, publicação Abras.
As "perdas" nos supermercados argentinos, de acordo com pesquisa da Associação de Supermercados Unidos (ASU), chegaram no ano passado a 1,4 bilhões de pesos. É o maior valor dos últimos 6 anos. Furtos internos e externos são os grandes vilões. O que as empresas podem fazer? Elaborado com informações fornecidas pelas principais redes de supermercados do país, Disco, Carrefour, Coto, Dia, Cooperativa Walmart, Cordiez, Cormoran, Josimar, Jumbo, entre outras, o 7º Censo Nacional de Redução e Prevenção de Perdas apresentado pela Hazar Consulting, revelou que a perda sobre vendas, em todo o país foi de 1,70%. Isto é algo próximo a 1.440 milhões de pesos para estas empresas. Este número é superior ao do ano anterior que chegou a 896 milhões de pesos, 1,48% sobre vendas. Essas são as principais causas apontadas: Roubo externo 23,69% Roubo Interno 15,44% Erros administrativos 12,30% Desperdícios de produtos na preparação totalizaram 10,46% . Observa-se um aumento significativo em relação a roubos externos (23,69% versus 19,89% no ano anterior). Este aumento acontece apesar do continuo investimento em segurança, feito pelas redes, tanto em recursos humanos quanto em equipamentos. No que diz respeito às medidas de prevenção mais utilizadas pelas empresas que fizeram parte da amostra, continuam destacando-se: auditoria interna, áreas fechadas no depósito para armazenagem, guardas uniformizados, outsourcing e etiquetas eletrônicas (EAS System), entre outros. É muito comum que os ladrões profissionais sejam mulheres acompanhadas por crianças. Os seguranças são menos rigorosos com elas. As mais prejudicadas são as pequenas lojas da periferia. O Censo informou que as cadeias têm estudado as atitudes de ladrões profissionais. Mas nem todo mundo pode fazer isso. Já há procedimentos de segurança muito bem elaborados pelas grandes redes que tem minimizado seus problemas, porém ele continua. O Censo também lista medidas preventivas comumente utilizadas pelas redes participantes. A lista é apresentada em ordem de "maior utilização" pelas redes. • Auditoria Interna. Oportunidades de melhoria A tecnologia disponível para evitar o roubo é muito boa e deveria ser incrementada. As cadeias deveriam conseguir dos fornecedores a colocação de etiquetas de segurança já na fábrica. Os procedimentos de segurança devem sempre ser otimizados e haver bons controles para que sejam sempre obedecidos por todos. A administração das perdas é uma questão de grande complexidade. Os resultados deste ano mostraram que a manutenção de medidas de segurança atuais não garantem taxas declinantes. Combater adequadamente as perdas começa a exigir uma estratégia de prevenção coletiva das redes, com muitas trocas de informações. Um bom começo é a troca, entre elas, de experiências de sucesso e de fracasso e a busca de soluções conjuntas.
2014 Competitivo e recessivo? 26/02/2014 Começo de ano é sempre um momento de reflexão. Sobre tudo o que de ruim e de bom aconteceu no ano anterior, sobre as lições que aprendemos, ou deveríamos ter aprendido, sobre como corrigir os desvios ocorridos a partir dos objetivos que tínhamos traçado, e sobre como enfrentar os novos desafios que estão surgindo e povoando nossos pensamentos. Devemos ter encerrado 2013 com um faturamento, no nosso segmento, de cerca de 283 bilhões de reais, um crescimento real de 6% sobre o ano anterior. Foi um bom ano. Mas já estamos em 2014. E este ano vai continuar a ser bom? Nossa economia está andando de lado? Porque há tantas críticas à política econômica? O mercado está menor? Como vamos reagir este ano, com Copa do Mundo e eleição? O mercado deve ficar mais competitivo? Como vai se comportar em 2014? Quais serão os focos de atenção dos supermercadistas? Não tenho todas essas respostas. Nem sei se tenho alguma. Mas tenho algumas pistas. E, sem dúvida, vender alimentação com margens comprimidas pode até ser o caminho de mais vendas, mas será também o caminho de mais problemas. Os desafios para 2014 parecem ser bem mais perigosos que os anteriores. Pois, além da concorrência citada, só temos visto projeções de crescimento da nossa economia cada vez menores, além de um preocupante desinteresse dos empresários em novos investimentos. E nem vale a pena falar para onde está indo nossa Bolsa de Valores. É bem verdade que falam por aí que a distribuição de renda melhorou. Se a venda, portanto, pode ou não crescer tanto quanto gostaríamos ou precisaríamos, é necessário tomar, neste início de ano, medidas internas saneadoras: - Crescer pode ser através de aquisição e incorporação. Mantenha-se sempre focado nos seus clientes, em sua gente e nos seus concorrentes. Esteja sempre aberto e preparado para "mudanças". Reinventar o varejo deve ser um esforço e preocupação constante. Este é também o caminho para sua diferenciação e seu sucesso. O momento é de concentração de esforços, para um mesmo objetivo:
A evolução do varejo é feita de forma gradativa, por meio de uma constante incorporação de novas ideias e, se possível, inovadoras. A revolução no varejo (mudanças maiores e mais rápidas) é bem rara de acontecer, a última que considero, foi o surgimento do autosserviço, técnica que revolucionou a forma de vender, tanto no varejo como no atacado, e isso nos anos 20, no século passado.
Qualquer atividade humana tem a ver, quas e sempre, com pessoas. O varejo como um todo tem muito mais a ver com isso. Assim, saber escolher e avaliar bem, mostrando uma equipe coesa e bem recompensada é o primeiro caminho para o sucesso. Pessoas competentes encontram mais rápido e mais facilmente a melhor solução para os seus problemas, fazendo você ganhar tempo e mais dinheiro. O segundo importante caminho para o sucesso é dominar o seu negócio. Entenda-o completamente, em todos os seus detalhes. Sua liderança mais do que necessita, ela exige profundo conhecimento do varejo em todas suas fases, formatos e departamentos. O passo seguinte é não ser mais um e, sim, ter um negócio diferenciado, bem focado e único, ou quase. Ofereça sempre uma ótima experiência de compras para seus clientes. Hoje em dia só se fala da importância que um cliente satisfeito traz para você. O quarto passo para mim é ter um instinto pessoal, uma intuição para detectar o que está por vir e quais os caminhos a seguir. Dá para desenvolver esse dom, mas não criá-lo do nada. Ou você tem, ou não. Por último, mas não menos importante, é preciso ter sorte. É difícil entender essa história de sorte, como vem, como vai, por quanto tempo fica, mas enfim sem ela nada de bom vai acontecer. Uma frase do golfista americano Tiger Woods deixa isto claro, ou não: "Quanto mais treino (trabalho) mais sorte tenho". Pois o varejo exige muito trabalho, muitos cuidados, muita dedicação. E aí a sorte pode também vir para você.
Neste ano, como vocês já sabem, estamos comemorando os 50 anos de vida deste vitorioso formato de loja varejista, em todo o mundo. O primeiro surgiu ao sul de Paris em 1963 em Sainte-Geneviève-des-Bois. Para mais detalhes leia meu artigo de 30 de setembro, Parabéns, são 50 anos de vida, neste mesmo Portal. Reorganizando meus antigos artigos, encontrei um de junho de 1989 escrito para a revista SuperHiper. Ele dá muitas informações sobre o surgimento do formato nos Estados Unidos. Fala de todas as experiências que as empresas americanas fizeram, na década de 80, para poderem evitar uma invasão do modelo francês, e como consequência acabaram criando um modelo de hipermercado americano que passaram a chamar de Supercenter. Resolvi então republicá-lo este mês para vocês conhecerem, principalmente o ainda não nascido nesse ano, todo esforço americano de criar seu modelo e os franceses de invadirem o País com o seu modelo. A Competição dos Hipermercados nos EUA
De estrangeiros nem se falava, dos nacionais havia algumas manifestações regionais, onde o mais conhecido era o Meijer, no estado de Michigan. Os americanos continuaram a abrir lojas de alimentação, de supermercados médios a superlojas de 3 mil a 4 mil metros quadrados de área de vendas. Continuaram a crescer com pequenas mas eficientes lojas de conveniência, criaram um inovador e revolucionário formato de loja para alimentação que é a ‘'Warehouse Store‘', desenvolveram o não alimentício das grandes lojas e surgiu a ‘'Combination Store‘'. As ‘'Discounts'' de não alimentício cresceram em tamanho, número e especialização, desde as grandes lojas generalistas como o K. Mart e o Walmart até as grandes redes de pequenas e médias lojas especializadas em eletrônicos, ‘'do it yourself'' drugstores e brinquedos, como o Phar-Mor, Radio Shak e Toy R Us. As empresas varejistas, portanto, atendendo às necessidades do mercado, segmentaram-se por especialização, diversificaram os formatos, cresceram nacionalmente e tornaram-se grandes e fortes. Assim, desenvolveu-se na verdade um mercado altamente concorrencial e, portanto, com preços baixos. Por outro lado, o consumidor americano, adaptado a esta variedade e sofisticação de ofertas, parece bem atendido nas suas necessidades de compra. As empresas americanas não estavam tão interessadas, pois, de um certo modo, sentiam que seus formatos atendiam plenamente o mercado. Acreditavam também que os ‘'Discounts'' de não alimentício eram quase imbatíveis em competitividade. Em alimentação, o mercado quase que se saturava com todas as superlojas e lojas-depósito inauguradas ultimamente. Porém, muita gente estava de olho (sempre esteve) no mercado americano. Os alemães, entre outros, já tinham lá penetrado na área de supermercados. Os grandes hipermercados franceses, expandindo-se no Brasil, Espanha e Portugal, olhavam e estudavam o mais importante mercado mundial. Viam espaço e foram em busca de novas atividades comerciais. O Euromarché associou-se ao Super Valu, o maior atacadista americano de alimentação, e inaugurou, em outubro de 1984, em Cincinatti-East, o Bigg's, que eles consideram o primeiro e real hipermercado do país. O Carrefour inaugurou sua loja na Philadelfia. O operador francês Auchan abriu sua primeira loja em Houston e uma segunda menor em Bridgeview, perto de Chicago, neste começo de ano. Portanto, se não estão crescendo rapidamente, também não estão parados. Então havia espaço? Os americanos ainda não acreditam muito. Por via das dúvidas, estão abrindo os seus. É como me disse um consultor americano: é uma reação puramente ‘'pavloviana''. O primeiro real hipermercado americano (não considerando o pioneiro Meijer) foi inaugurado em Garland, no Texas. É o Hypermart USA, uma associação entre o Walmart e o Cullun. Já abriram mais duas lojas, uma em Topeka, no Kansas, e outra em Arlington, Texas. Outro grande varejista de não alimentício, o K. Mart, associou-se ao Brunno's de Birminghan, para abrir no início deste ano o seu primeiro hipermercado em Atlanta, com o nome de American Fare. O Super Valu, sócio no Bigg's, desenvolveu seu próprio modelo, inaugurado em fevereiro deste ano em Cuyahoga Falls, com o nome de Twin Valu. Esse modelo foi desenvolvido por duas empresas subsidiárias do Super Valu: o Cub Foods, especialista em lojas-depósito, e o Shopko, especialista em não alimentício. O número de novas inaugurações não é grande, até por precaução. Porém o formato está aí, sendo experimentado. Parece-me que as empresas francesas, ao abrirem hipermercados, mexeram muito mais com a cabeça da concorrência do que com a cabeça dos consumidores. Não sei se isso é verdade, porém o que podemos constatar recentemente é que o não alimentício dos franceses é muito discreto (diferentemente da Europa), ocupando 30% da área de vendas. É como se não quisessem competir com os grandes ‘'Discounts'' americanos. E são muito fortes na alimentação, principalmente no departamento de frutas e verduras. Outra característica importante são os generosos espaços de circulação. Por outro lado, os hipermercados americanos replicaram com áreas de venda muito maiores, dedicando ao não alimentício quase 60% desta área, pois dizem que conhecem melhor esse mercado. A área de alimentação é bem acanhada, comparativamente, e trabalha quase como uma ‘'Wharehouse Store''. Os espaços de circulação são menores e usam muitas estruturas metálicas, inclusive no não-alimentício. Tanto franceses quanto americanos acreditam no seu modelo de hipermercado. Os franceses por acreditarem no seu pioneirismo e know-how. Os americanos por acreditarem conhecer melhor seu mercado e suas reais necessidades. O número de lojas deverá crescer, porém lentamente. Os investimentos iniciais são muito altos, gerando uma enorme expectativa de todos quanto aos resultados das primeiras lojas, tanto em vendas quanto em rentabilidade. Publicado em junho 1989, na Revista SuperHiper.
Parabéns, são 50 anos de vida 30/09/2013 Já são 50 anos de hipermercado no mundo e 42 anos no Brasil. É o mais polêmico formato varejista que ainda continua vivo. Nasceu na França, em 1963, em Saint-Geneviève de Bois com o nome Carrefour. Após participar de um seminário na NCR. nos Estados Unidos, entusiasmaram-se com o ramo. Naquela época a maioria da velha guarda supermercadista, inclusive a brasileira, participava desse seminário, no qual a fabricante de máquinas registradoras promovia o autosserviço pelo mundo e assim vendia muito mais máquinas. (lembram-se do sr Suliano?). Resolvem trabalhar também com produtos não alimentícios, mantendo a ideia de preços baixos, alta rotatividade e do uso do autosserviço como técnica de venda. Da ideia à ação Em 15 de junho de 1963 um novo formato de loja surge, um hipermercado, com 2,5 mil metros quadrados de área de venda e 400 vagas de estacionamento, na cidade de Saint-Geneviève des Bois, ao sul de Paris. O sucesso do formato levou-os a abrirem várias lojas no país e entrarem na Bélgica em 1969, na Espanha em 1973 e no Brasil em 1975. A partir daí, ou simultaneamente, inúmeros países já tinham redes operando o formato, inclusive reclamando a sua paternidade como o Leclerc na França ou o GB (Grand Bazar) da Bélgica que teria aberto uma loja chamada de Super Bazar em 1961 em Bruges. Os americanos só incorporaram a ideia bem mais tarde, após inúmeras experiências como o modelo Hypermart USA da rede Walmart inaugurado em Garland ou o American Fare de Atlanta. O pioneiro, além do Meijer, foi o Walmart que só em 1988 em Washington começou a operar esse formato que ele denominou de supercenter ao invés de hipermercado. No Brasil o formato nasceu em 1971 em São José dos Campos, pelas mãos da rede Peg Pag, a maior do Brasil na época. Foi uma loja localizada às margens da Via Dutra. Em seguida o Pão de Açúcar abriu em Santo André o hipermercado Jumbo. (lembram-se do helicóptero no estacionamento?) Mas como tudo envelhece, ele esta com sérias dificuldades em quase todo o mundo. Precisa se reinventar. Será que um hipermercado de proximidade, menor e com mais serviço poderia rejuvenescê-lo?
Fresh & Easy - O Sonho Acabou 07/08/2013 A rede inglesa Tesco a segunda maior do mundo, operando em 13 países, com 6.989 lojas e vendas em 2012 de 103 bilhões de dólares, tinha um sonho. Pretendia abrir 10 mil supermercados de vizinhança nos Estados Unidos. Para tal enviaram dois altos executivos ingleses para viverem por dois anos com famílias americanas a fim de conhecerem seus hábitos e costumes de consumo e alimentação. Depois disso, desenvolveram o projeto de uma loja do tipo "small store format" um misto de Loja de Conveniência e Vizinhança, com uma mercearia estilo Loja de Sortimento Limitado com 900 m² e uma linha de 3,5 mil itens. O foco estava nos perecíveis e em pratos prontos. Achavam que era tudo o que os americanos queriam e precisavam. Mas, dá para ser tudo isso ao mesmo tempo? - pequena área de venda Tinham projetado vendas anuais por loja de 700 mil dólares e estavam vendendo cerca de 250 em média, nas cerca de 100 lojas que operavam em 2008. Estavam em três estados americanos: Califórnia, Nevada e Arizona. Não tinham lucro e assim estavam precisando de mudanças urgentes. Depois de algumas visitas às suas lojas, nas viagens de estudo da ABRAS ao mercado americano, chegamos às seguintes conclusões quanto ao seu insucesso: - loja razoável para os europeus Por tudo isso e mais alguma coisa, o sonho acabou!
Dar Sentido à Experiência de Compra 02/07/2013 Quando um cliente vai a um supermercado ele passa por inúmeras experiências de compras. Pode se sentir aborrecido, surpreso, satisfeito, infeliz, enganado, importante, só mais um cliente, etc. Como criar diferenciais e tornar essas experiências sempre positivas? A experiência de compras deve refletir emocionalmente o sentido e a proposta que a loja oferece, além das costumeiras razões racionais como ofertas, linha de produtos, localização, etc. Ambiente, iluminação, estilo, serviço, política de relacionamento, entre outros, é o caminho, mas você é quem decide qual o sentido, qual o significado ou as vivências que quer oferecer. Você é quem decide o que eles devem sentir ao estar na sua loja. Não seja mais um supermercado. Tenha nome e sobrenome e uma personalidade perceptível a todos.
Smart % Final - Uma história de Sucesso 06/05/2013 Esta é uma história de atacadistas tradicionais, com início no século retrasado em 1871, que vão se juntando, comprando ou se fundindo, até se transformarem em 1923 em uma rede atacadista em autosserviço ou Cash & Carry com o nome de Smart & Final. É também a história de uma rede que trilhou o seguinte caminho, quanto a seus formatos de loja: Atacadista Tradicional, Atacadista em Autosserviço, Atacadista de Conveniência, e se tornando agora uma Loja Depósito (Warehouse Store) ou como prefiro, Loja Depósito de Conveniência. "Nossas lojas economizam seu tempo e dinheiro com localizações convenientes e por ser a menor e mais rápida Loja Depósito com características de Cash & Carry. É um formato de atacado em autosserviço de tamanho médio. Assim você entra e sai rapidamente. Além disso, nossos preços são de atacadista e nossa boa qualidade de produtos lhes traz valor sem cobrar qualquer taxa de associação." E a proposta continua: "Nosso sucesso também está na linha de produtos com grande variedade de alimentos, todos os equipamentos necessários para o seu preparo, e tudo para a limpeza da sua cozinha, quer industrial, restaurante, quer residencial." As lojas tradicionais têm 1,5 mil m² de área de venda e operam 4 mil itens. Conheçam os caminhos trilhados por eles. - Tudo começou em Los Angeles em 1871 com um atacado de alimentos tradicional com o nome Hellman, Haas. O motivo do seu sucesso está em seguir à risca sua proposta de vida, exposta acima, com formato, localização, layout, linha de produtos, foco e tudo o mais compatível com sua proposta. São 138 anos de sucesso com o mesmo foco vencedor voltado para dar aos seus clientes satisfação e valor, por meio de preços baixos em Lojas Depósito com conveniência na localização, no tamanho e nos serviços como; planejamento de menus, ofertas especiais, e pedidos por fax, entre outros.
Tendências do Varejo - O que você quer ser? 10/03/2013 Fundada em 1982, com sede em Greensboro, na Carolina do Norte, opera hoje 136 lojas, em 26 estados com características muito exclusivas e bem focada em perecíveis e em qualidade. É forte em pratos prontos, rotisserie, frutas e verduras, laticínios, tendo em quase todas as lojas uma cafeteria e uma seção de presentes e florais. - Ser competitivo em preços, ter sempre ofertas e imagem de barateiro No primeiro grupo ficam os "discounters", aqueles cujo foco é basicamente preço baixo, pois é isso que oferecem de mais importante. Suas campanhas de venda são feitas com muitas ofertas. Está nesse grupo a maioria dos hipermercados, o Dia%, Aldi, Save-a-Lot, Netto, etc. Vendas líquidas em 2012 de 1,3 bilhão de dólares, um crescimento de 20% sobre 2011. Vejam seu crescimento nos últimos anos.
E você? Continua a brigar em preço com sua concorrência? É isso que quer ser? Não vale a pena mudar de grupo?
EL SEGUNDO, CA - A primeira loja de conveniência Fresh & Easy Express - uma versão menor, de 270 m2, do formato que a Tesco opera nos EUA de 900 m2 - está programada para inaugurar quarta-feira em uma area urbana densamente povoada de Los Angeles. A empresa disse que planeja abrir mais quatro lojas Express no sul da Califórnia, a título experimental até ao final de seu ano fiscal em fevereiro 2012 - em Hermosa Beach, Seal Beach, Laguna Niguel e San Pedro. Os cinco locais devem atrair um monte clientes a pe, pois as areas tem grande trafego de pedestres, que é parte do apelo do modelo Express. As lojas operarao cerca de 2.700 SKUs, em comparação com cerca de 5.500 nas Fresh & Easy tradicionais. As gondolas serao poucos profundas. A primeira loja possui uma extensa linha de refeicoes preparadas do tipo " pegue e leve" nos dois lados de uma de ilha ao fundo da loja, apos balcoes de conveniencia com bebidas e frutas. Há também grandes sortimentos de cerveja gelada e vinho, ao lado de padaria e das seções de mercearia, rotisseria, alimentos congelados e de produtos para a saúde e beleza, expostos em quatro corredores. Traducao de A C Ascar da Revista Supermarket News
2012 - DE OLHO NAS TENDÊNCIAS ALIMENTARES - TOP TEN TRENDS 2011 trouxe-nos altos preços nos alimentos, nos Estados Unidos e no mundo, em níveis sem precedentes, colheitas e gado destruídos por catástrofes climáticas globais e nações em guerra com problemas de abastecimento de alimentos. Os americanos adoram comer bem, daí estarem preocupados com este próximo ano de grandes mudanças no mundo dos alimentos: Bem-vindo à Alimentação em 2012. Tendência # 1: Preços dos Alimentos Há poucas dúvidas que nos próximos anos continuaremos a ver os preços dos alimentos subirem, baseados nas condições ambientais, bem como em maiores custos de produção. Os custos de combustível, alimentação, embalagem, segurança alimentar, juntamente com uma maior demanda para exportar, tudo isto vai contribuir para continuar o aumento dos preços de varejo nas gôndolas. Muitas táticas usadas pelos consumidores para economizar a partir de 2007, por causa da recessão mundial, continuam em uso tais como: o uso de cupons, cartões de fidelidade, listas de compras, compras em lojas de alimentos não-tradicionais, em atacadistas, clubes e até mesmo baixando o nível de exigência na escolha de marcas mais baratas. Tudo faz parte da rotina atual. Os consumidores querem cortar custos, diminuindo a quantidade das carnes mais caras e frutos do mar e adicionando mais proteínas de outras fontes mais baratas. Procure por supermercados que ofereçam boas ofertas e usem as lojas alternativas como as dolar stores e os clubes. Como a geração atual mais jovem usa redes sociais como parte de suas vidas, esperamos que ela também passe a ser uma consumidora mais frugal usando mais cupons, buscando melhores preços pesquisados on-line e comendo menos, porem o necessário. Esta geração terá uma alimentação mais frugal. Além de economizar dinheiro, talvez isso force os americanos finalmente, a emagrecerem. Tendência # 2: Nunca compre ou coma sozinho A ascensão dos blogs de alimentos fez surgirem grupos em busca de experiências alimentares conjuntas. Mas não é pela comida e sim pela conversa, conexão, contacto e um senso comunitario. Estima-se que 30% da força de trabalho americana é de independentes, e como conseqüência eles têm um maior desejo de participar de um grupo e compartilhar alimentos - "Vamos nos encontrar e comer" se você quiser. Pessoas até então desconhecidas, mas com gostos comuns se juntam para preparar,fazer compras e comer juntas. Essas comunidades vão surgir com base em canais específicos de interesse alimentar (por exemplo; comida grega, alimentos crus, carne, vegetarianos, sem glúten) e não mais por faixa etária, perfil demográfico ou traços sócio-econômicos semelhantes. Comprando juntos se fortalecem e, como os clubes atacadistas oferecem grandes descontos a seus membros, esses grupos deverão também receber muitas "recompensas sociais". Tendência # 3: Os Baby Boomers continuam A geração de 76 milhões de pessoas que giram ao redor dos 65 anos irá controlar 52% do total de US $ 706 bilhões de dólares gastos em alimentacao em 2015 - tornando-os o maior e mais influente grupo de consumidores e compradores de alimentos. Essa geração "Baby Boom" (com idades entre 48-65 anos) deverá ter uma expectativa de vida média mais longa - 74,1 anos para os homens e 79,5 anos para as mulheres - e como resultado, estao cada vez mais interessados nos alimentos e bebidas que lhes ofereçam saúde e bem-estar. A nostalgia desempenha um papel fundamental com esta geração, e os torna mais fieis a marcas e lojas. Esperam que os supermercados não só os atendam através de de boas ofertas e serviços que melhorem a sua saude, como também, lhes dando uma excelente experiência de compras, com corredores largos e gôndolas mais baixas para se sentirem bem vindos e respeitados. Tendência # 4: Maior ênfase em "da terra a mesa" Farm to Fork 'Journey Os compradores estão, hoje, muito mais interessados em saber de onde vem sua comida, e por isso 2012 trará uma ênfase maior no agricultor, uma diferente nova celebridade. No ano passado, vimos as vendas florescerem entre os supermercadistas que aderiram ao movimento de fazer compras de produtores locais. Nesta epoca de transparência, o interesse na jornada "da terra a mesa" tem crescido consideravelmente. A busca e por segurança alimentar, que hoje assusta, alem de um desejo de conhecer como os alimentos, que estamos servindo para nossas famílias, estão sendo produzidos. Este ano, estamos vendo mais agricultores entrando em ação, com conversas em blogs e sites de mídia social, trazendo a história do fazendeiro americano aos consumidores. De acordo com uma pesquisa do American Farm Bureau de 2010, quase 99% dos agricultores e pecuaristas entre 18 e 35 anos têm acesso e usam a Internet, quase três quartos deles tem uma página no Facebook e 10% usa o Twitter. A verdade e que 77% dos entrevistados consideram esses tipos de comunicação como uma parte importante de seu trabalho como agricultores e pecuaristas. Em setembro deste ano, a Associacao Americana entre Rancheiros e Agricultores, USFRA, lançou um programa de 11 milhões de dólares americanos destinados a abrirem o diálogo com os consumidores. Espere e vera mais propaganda e programas de televisão estrelados por esses verdadeiros especialistas em comida, ao invés de atores fingindo entender do assunto. Tendência # 5: O fim das filas nos check-outs Muitos clientes estão aprendendo a apreciar a tecnologia dos "self checkouts" , a comparar preços em lojas próximas, a usar os celulares como scanners, a apreciar a media interativa no interior das lojas, os códigos QR, RFID e o nível de desenvolvimento tecnológico dos varejistas que, cada vez mais, trás informação e eficiência para as suas visitas a loja. Essas tecnologias e outros aplicativos permitirão trazer aos clientes informações nutricionais e o país de origem dos produtos bem como, receberem ofertas especiais, cupons eletrônicos e fazerem o seu proprio checkout. Para muitos clientes esta tecnologia personalizará suas compras com sugestões sugeridas e ofertas direcionadas, baseadas no seu histórico pessoal com a loja. Se você ainda não acredita, pense quando foi a última vez que viu uma cabine telefônica. Tendência # 6: A revolução da comida étnica As Lojas Gourmet e Especiais são hoje o canal para descobrir novas experiências em alimentos, especialmente em se tratando de alimentos étnicos. É muito frequente os fornecedores serem descendentes dessas diferentes etnias e poderem assim, transferir seus conhecimentos e beneficiar os compradores supermercadistas, bem como seus clientes. Eles trouxeram o conhecimento dessas diferentes culturas alimentares para todos, trazendo ao mercado uma autêntica cozinha étnica de diferentes países. Procure por pupusas - dizem que é a comida mais autêntica e tradicional de S. Salvador. Tendência # 7: O novo papel do comprador masculino Desta vez não é sobre o metrosexual - trata-se do "pai" e de sua família. Após pesquisar 1.000 profissionais pais de família, de grandes empresas de quatro diferentes segmentos indústrias, o Boston College Center descobriu que, "os pais de hoje associam ser um bom pai - tanto com o papel de cuidador eficaz como com o papel tradicional de chefe de família. Estes homens querem ser pais engajados bem como profissionais bem sucedidos, mesmo tendo conflitos ao tentarem atingir ambos os objetivos. "Por causa da economia, mais homens estão em casa. A boa notícia para eles é que estudos sugerem uma ligação entre maridos que ajudam em casa e relacionamentos conjugais mais felizes. De acordo com um relatório no Wall Street Journal, tanto para maridos quanto para esposas, quanto mais tarefas domésticas você fizer, mais frequentemente você estará susceptível a ter relações sexuais com seu par, e isto quando você não estiver ajudando a cozinhar. De acordo com o Bureau of Labor Statistics 41% dos homens estão agora ajudando na cozinha, em comparação com apenas cerca de metade desse montante em 2003. Tendência # 8: Comer em casa - Xtreme Home Cooking Alguém vai ter que comer todos esses pratos caseiras que estão sendo preparados por esses homens, então prepare-se para mais uma queda no movimento dos restaurantes e outros estabelecimentos alimentares. Com essa pressão contínua sobre a economia, mais pessoas estarão optando por comer em casa para economizar dinheiro, o que já aconteceu antes - só que desta vez e muito mais forte. Pense nisso como Xtreme Home Cooking, onde esses cozinheiros de todos os dias, se orgulham de fazer o máximo com o mínimo. Campanha nos Estados Unidos como Slow Food a 5 dolares e não mais Fast Food, abriu caminho para uma série de receitas buscando colocar o foco no preço e no sabor e não mais na conveniência. Forme grupos alimentares que cozinhem juntos e com o mesmo foco principal em custos - compram, cozinham, comem e guardam os excedentes. Uma nova definição para a "refeição economica" (value meal), pode considerar o recebimento de descontos de quantidade ( numero de comensais ) em restaurantes fast food e outros que oferecem um consideravel desconto em função do número de comensais. Ao invés de descontos para crianças ou idosos, descontos para grupos de 5 ou mais pessoas. Tendência # 9: Como é doce não é No início deste ano, a atualização mais recente do Dietary Guidelines for Americans foi feita e uma recomendação surpreendeu a muitos - reduzir a quantidade de açúcares adicionados em quaisquer alimentos (principalmente em refrigerantes). O açúcar tem sido o ingrediente central em varios debates. Quer se trate de um novo imposto sobre refrigerantes, ou a mudança de nome do xarope de milho com alta frutose. De acordo com a American Heart Association, o consumo de açúcares dos adultos vem aumentando desde os anos 80; absurdos 51% em mulheres e homens. Produtos com redução de açúcares serão a maior reivindicação relacionada à saúde no próximo ano, junto com uma revisão da Tabela de Informações Nutricionais. A Tabela atualmente lista a quantidade de açúcares totais por porção, mas não indica se os açúcares são adicionados ou ocorrem naturalmente, ou é uma combinação dos dois. Açúcar é açúcar (ou seja, açúcar, xarope de milho, HFCS ou mel), uma vez que ele entra no corpo em termos de significância calórica. Mas se são naturais ou adicionados é a real mudança no jogo. O efeito causado pelo consumo de alimentos com açúcares naturais como frutas, legumes, leite e grãos, é muito diferente daqueles com adição de açúcares, porque os açúcares que ocorrem em seu estado natural trazem os benefícios de vitaminas, minerais, fibras, antioxidantes e fitoquímicos. Açúcares adicionados muitas vezes não são caloricos e não têm nenhum benefício para a nossa saúde. O novo rótulo nas embalagens, vai finalmente trazer clareza e mudanças. Tendência # 10: O som dos alimentos Consumidores tem apelado para a internet para reclamar quando uma empresa muda a embalagem de um salgadinho para uma mais sustentável, mas um pouco mais barulhenta. As pessoas julgam se os alimentos estão prontos ou não pelo som que fazem, como pipoca no microondas ou hambúrgueres na grelha. Julgam o frescor de refrigerantes com base no som do gás saindo da embalagem quando é aberta. Percepção multissensorial será uma das novas "ciências de alimentos" em 2012, assim que psicólogos e cientistas de alimentos unirem forças para projetar, criar e influenciar os sons dos nossos alimentos para que transmitam frescor, sabor e até mesmo atributos de saúde. Pesquisas estão em andamento no Laboratório de Pesquisa Crossmodal da Universidade de Oxford para entender como nosso cérebro processa as informações de cada um dos nossos diferentes sentidos (olfato, paladar, visão, audição e tato) para formatar nossas experiências com os alimentos. Isto irá, sem dúvida, acrescentar uma outra dimensão ao processo de tomada de decisão dos consumidores quanto aos alimentos que escolher. Texto da revista Supermarket News ---- traduzido e condensado por Antonio C. Ascar CLIQUE NA IMAGEM PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA CLIQUE NA IMAGEM PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA CLIQUE NA IMAGEM PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA CLIQUE NA IMAGEM PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA CLIQUE NA IMAGEM PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA CLIQUE NA IMAGEM PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA CLIQUE NA IMAGEM PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA CLIQUE NA IMAGEM PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA CLIQUE NA IMAGEM PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA CLIQUE NA IMAGEM PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA CLIQUE NA IMAGEM PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA CLIQUE NA IMAGEM PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA CLIQUE NA IMAGEM PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA CLIQUE NA IMAGEM PARA LER O TEXTO NA ÍNTEGRA
TENDÊNCIAS DO VAREJO AMERICANO PARA 2010 O momento
e o futuro próximo do varejo é e será um período
de incertezas, de ansiedades e de inseguranças. Se para você
a década de 90 foi de mudanças muito rápidas, bem-vindo
ao novo milênio. - Será
um mercado comprador, onde os consumidores serão proativos, mais
seguros e pragmáticos.
Obs. A.C.
Ascar: Condensado
por Antonio Carlos Ascar
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